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Iluminação Museu do Amanhã

15 de junho de 2016

Edifício do Museu do Amanhã: projeto de iluminação do escritório LD Studio.

A iluminação dos planos verticais internos, assim como a iluminação indireta e difusa do edifício com um todo, possibilitou acentuar as transparências do projeto arquiteto espanhol Santiago Calatrava. No topo do edifício, as aberturas luminosas lineares destacam a convexidade das bossas da cobertura do Museu. Todas as luminárias se integram à malha arquitetônica.

Com conceito simples e funcional, desenho sofisticado e rigor técnico, o projeto de iluminação procurou evidenciar o caráter escultórico da arquitetura, iluminando suas superfícies e seus ambientes homogeneamente, de modo a fornecer níveis de iluminação confortáveis aos usuários.

O projeto combinou três diferentes tipologias de luz: iluminação indireta, iluminação difusa e iluminação direta uniforme, com a intenção de explorar a volumetria dos ambientes e as propriedades dos acabamentos de suas superfícies, nesse caso, favoráveis à difusão da luz no espaço em razão de suas tonalidades de cores claras.

Para isso, nas áreas de circulação e acessos – os quais constituem boa parte dos espaços públicos do museu – foram utilizadas luminárias com facho assimétrico para iluminação indireta das superfícies curvas do teto e iluminação homogênea do ambiente; iluminação indireta tipo wallwasher para os planos verticais das paredes em algumas extensões do edifício e para o piso em outras. Essa solução visa também enfatizar a compreensão do edifício por meio das transparências das fachadas.

Com intuito de enfatizar a linearidade do edifício, foram projetados sistemas lineares customizados, tanto embutidos em corrimões para a iluminação das escadas e das rampas, quanto embutidos no forro com difusor translúcido, para iluminação difusa.

Na nave, onde encontra a exposição permanente, a solução foi utilizar uma combinação de luminárias orientáveis com facho simétrico e fonte difusa e luminárias com visor em acrílico translúcido para iluminação indireta e difusa do teto escultórico.

A última área da exposição permanente apresenta uma experiência sensorial, mais de mil fontes de luz pulsam e mudam de cor em tonalidades que lembram o nascer e o pôr do sol, fixados na estrutura de madeira batizada de oca.

Nas áreas externas, os marcantes balaços foram iluminados com luminárias assimétricas indiretas, para ressaltar o desenho orgânico da estrutura metálica, e luminárias de facho assimétrico para baixo, a fim de iluminar o piso de maneira a acentuar a leveza da arquitetura na sua implementação.

Finalmente, para a iluminação das circulações das áreas externas de paisagismo, balizadores de pequenas dimensões – de maneira a não interferir na percepção do edifício e do projeto de paisagismo – e iluminação linear sob o banco junto ao espelho d’agua, destacam sutilmente o piso e orientam o percurso.

Fonte: Revista L+D

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